Emoção e superação marcam evento do Outubro Rosa na ArcelorMittal



Colaboradoras dos contratos da ArcelorMittal Tubarão se reúnem para a 8ª edição do evento, que este ano, dobrou de tamanho

O que começou com cerca de 30 mulheres, hoje se transformou em um grande evento, com mais de 80 participantes! Há oito anos, nossas colaboradoras dos contratos da ArcelorMittal Tubarão se reúnem no mês de outubro para falar sobre o câncer de mama, prevenção, cuidados e diagnóstico. Além disso, é um momento para falar sobre a saúde das mulheres no geral, autoestima e empoderamento.

“Começamos pequeno, bem simples, mas o time foi crescendo e a iniciativa foi se potencializando. Fomos construindo essa jornada juntas e, hoje em dia, a gente espera o ano todo por esse evento, que é muito importante pra gente, como mulher.  Falamos do câncer de mama, mas a abordagem é sobre saúde da mulher como um todo! Nosso corpo é como uma máquina e precisa de manutenção, revisão e todos os cuidados”, conta Mirelli Pereira dos Santos, técnica de enfermagem do trabalho.

Todo o evento é pensado com muito carinho, para que seja um momento acolhedor, de conhecimento, informação e de muita conexão, onde as mulheres se sintam à vontade e seguras, seja para tirarem dúvidas ou desabafar. A programação contou com palestra, dinâmicas, interações e relatos pessoais, como foi o caso da Débora dos Anjos, técnica de segurança do trabalho.

“Através da minha história, pude inspirar outras mulheres a se amarem e se empoderarem. Muitas se identificaram com o meu relato e minha realidade. Criamos ali um espaço seguro, onde sabemos que temos umas às outras, e que juntas somos mais fortes”, conta Débora.

Palestra

Com sorriso no rosto e cabelos longos, a palestrante Andreia de Mello, 53 anos, trouxe relatos reais de quem já enfrentou o câncer de mama. Ela foi diagnosticada com câncer em 2018, aos 47 anos e compartilhou com as mulheres presentes o processo desde a descoberta da doença.

“O diagnóstico foi devastador. A gente nunca espera e não está preparada para receber essa notícia. Ficar careca pra mim foi uma das piores partes, mas a minha força veio da minha família e da minha fé. Sem elas eu não conseguiria”, relata Andreia.

Ela reforçou a importância do acompanhamento médico e da prevenção. Andreia sempre esteve com os exames em dia, mas em 2017, por conta de um imprevisto, ela não fez o check up no final do ano. Quando realizou os exames em março de 2018, descobriu a doença.

“A minha superação, transformação e cura vieram de dentro pra fora! Vieram da minha fé, de me aceitar, de olhar no espelho e me achar linda. Não aceitei a morte e que aquele era o meu fim! Eu lutei, acreditei e consegui!”, desabafa Andreia.